“Biden candidato a ação americana presidencial condenou ondas de manifestações grandiosas em universidades estadunidenses, impedindo a entrada de estudantes judeus e resistindo à ordem. Manifestantes pró-Palestina causaram ações violentas, confrontos com polícia e retirada de prédios universitários. Biden pressionado para posicionamento.” (141 characteres)
O presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, se pronunciou sobre os recentes protestos que ocorreram em várias cidades do país. Ele afirmou que é importante respeitar o direito de protestos pacíficos como forma de expressão democrática, desde que sem violência.
Os manifestações estudantis vêm ganhando força e apoio da população, que busca por mudanças e melhorias no sistema educacional. É fundamental que as demonstrações continuem de maneira ordeira e respeitosa, para que as reivindicações sejam ouvidas e atendidas.
Protestos nos Campi das Universidades dos EUA
Foi a primeira vez que o presidente dos EUA e também candidato à reeleição se expressou sobre a onda de manifestações em campi prestigiados do país desde a escalada do movimento. Mais de 1.000 pessoas já foram presas. ‘Protestos pacíficos são livres nos Estados Unidos. Protestos violentos, não’, declarou Biden. Destruir propriedades e ameaçar pessoas não é um protesto pacífico. Isso vai contra a lei. Pessoas têm o direito de protestar, mas não o de criar caos.
Governando com Ordem no Meio das Manifestações
Biden vinha sendo cobrado por um posicionamento diante da onda de protestos que, desde meados de abril, tomou conta de grandes universidades dos EUA, como Yale, Harvard e Columbia. Com um importante eleitorado judeu, mas também diante de uma opinião pública fortemente favorável aos palestinos, o presidente optou por não tomar partido. Por isso, evitou condenar totalmente os protestos, mas disse que ‘a ordem deve prevalecer’ e condenou o antissemitismo.
Conflitos na Universidade da Califórnia
Nesta quinta-feira, o foco da onda de protestos foi a Universidade da Califórnia (UCLA). Com bombas de gás lacrimogêneo e tiros de balas de borracha, a polícia do estado retirou manifestantes que estavam acampados no campus da universidade, em Los Angeles, e prendeu centenas deles. Na quarta-feira (1º), manifestantes pró-Palestina entraram em confronto com alunos judeus no campus devido aos protestos na UCLA. As aulas foram integralmente canceladas.
Confrontos na Universidade de Columbia
Na noite de terça (30), forças policiais expulsaram estudantes que protestavam contra Israel no campus da Universidade de Columbia, em Nova York, outro grande foco dos protestos. Os estudantes haviam ocupado o Hamilton Hall, um dos prédios da universidade, horas antes, após montar um acampamento no início do mês. Depois de as forças policiais entrarem no campus, manifestantes que resistiram acabaram detidos. Pouco antes da operação, o Departamento de Polícia de Nova York recebeu um aviso de Columbia autorizando os policiais a agir, disse um policial à agência Associated Press.
Fonte: © G1 – Globo Mundo
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