Legislação aprovada pelos legisladores garante financiamento para o governo até 14 de março, evitando paralisação dos serviços e possíveis choques de crédito.
O presidente dos EUA, Joe Biden, assinou uma lei que garante a continuidade do governo até março de 2025, evitando um impasse dos serviços. Este novo prazo foi estabelecido com o intuito de evitar o chamado ‘shutdown’, que era agendado para a sexta-feira (20). A nova lei também prevê a distribuição de US$ 100 bilhões para estados que sofreram com desastres naturais e US$ 10 bilhões para os agricultores.
A medida de Joe Biden foi vista como uma solução para evitar uma paralisação dos serviços do governo. A paralisação, por sua vez, poderia acontecer caso o governo não recebesse financiamento para manter os serviços em funcionamento. Com a assinatura da lei, o governo dos EUA evitou uma possível paralisação, garantindo assim a continuidade dos serviços. Além disso, a lei também prevê o direcionamento de recursos para estados atingidos por desastres, o que deve ajudar a recuperar essas regiões. O governo dos EUA também contará com US$ 10 bilhões para os agricultores, que foram afetados pela crise alimentar global. A medida de Joe Biden foi vista como uma vitória para o governo democrata, que busca manter os serviços em funcionamento e ajudar os estados atingidos por desastres.
Financiamento de Emergência para o Governo dos EUA
O presidente Joe Biden assinou na data de 21 de janeiro de 2023, um projeto de lei aprovado pelo Congresso, que visa financiar as despesas do governo até 14 de março, evitando assim a paralisação dos serviços públicos nos Estados Unidos. Essa medida foi necessária para evitar o shutdown, uma situação que ocorreria se o financiamento não fosse aprovado antes da data-limite de 20 de janeiro.
O projeto de lei prevê a alocação de US$ 100 bilhões para estados afetados por desastres naturais e US$ 10 bilhões para fazendeiros, demonstrando o compromisso do governo em apoiar setores vulneráveis. No entanto, nota-se a ausência de ajustes no teto da dívida, um ponto de controvérsia que foi abandonado após críticas de apoiadores de Trump e Elon Musk, que apontaram inconsistências no texto.
O presidente da Câmara, Mike Johnson, afirmou que os republicanos terão mais influência nos gastos do governo no próximo ano, quando terão maioria em ambos os Congressos, e que Trump apoiou o pacote aprovado. Esse acordo foi possível após um esforço conjunto para superar as diferenças, permitindo a continuidade dos serviços públicos e evitando impactos adversos na economia.
O setor de turismo alertou que o shutdown poderia custar US$ 1 bilhão por semana às empresas de transporte aéreo, hotéis e outros serviços, levando a interrupções significativas durante a temporada de Natal, uma das mais movimentadas do ano. A aprovação desse pacote de emergência se assemelha a um plano bipartidário abandonado nas primeiras semanas do ano, demonstrando a capacidade de cooperação política em momentos críticos.
O projeto de lei não inclui a exigência de Trump sobre o teto da dívida do país, um dado preocupante, considerando que o governo federal americano gastou US$ 6,2 trilhões em 2023 e possui uma dívida de US$ 36 trilhões. A necessidade de autorização para novos empréstimos em 2025 já assusta os mercados financeiros, e um calote do governo dos EUA poderia causar choques de crédito em todo o mundo.
Fonte: © G1 – Globo Mundo
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