Candidato da situação sofre derrota expressiva após 13 títulos em seis anos, diálogo faltou ao redor.
Com a renovação de sua gestão no Flamengo ainda fresca em 2019, Rodolfo Landim já conquistou 13 títulos em seis anos, incluindo duas consecutivas Libertadores. Mais recentemente, no entanto, a chapa de situação sofreu uma derrota na eleição do clube, abrindo um capítulo semelhante ao de outros dirigentes que perderam a disputa. Com o passar do tempo, questionamos: por que Rodolfo não conseguiu garantir seu sucessor? O mandato dos presidente do Flamengo é crucial para o futuro da instituição, afinal, a eleição define o rumo do clube nos próximos anos.
Para o futuro do Flamengo, a escolha do líder é fundamental. Durante sua gestão, Landim acumulou uma série de conquistas, incluindo os títulos de campeão brasileiro e Libertadores. No entanto, na eleição de 2023, a chapa de situação perdeu a eleição, deixando o futuro incerto. A perda na eleição de 2023 foi um golpe para a chapa de situação. Além disso, o Flamengo enfrenta uma crise de rejeição, com alguns torcedores descontentes com a gestão. Nesse contexto, a escolha do candidato a presidente é crucial, pois ele precisará superar a rejeição e apresentar uma visão clara para o futuro do clube. Alguns dos vice-presidentes mais experientes do clube podem ser considerados para o cargo de presidente, mas o desafio maior será reunir os títulos e a credibilidade necessários para garantir a vitória nas eleições. Com o passar do tempo, a disputa pelo cargo de presidente se tornou cada vez mais intensa, com candidatos como Rodolfo Landim e outros concorrentes desejosos de liderar o clube. No entanto, a última eleição mostrou que a chapa de situação não tem uma liderança forte. Com isso, a eleição se torna ainda mais disputada, e a escolha do próximo presidente será crucial para o futuro do Flamengo.
Desafios em uma eleição de alta disputa
O ge apurou que o desafio principal na eleição foi o cenário de ruptura no futebol, que afetou a eleição do Flamengo. Além disso, o Estatuto do Clube foi outro fator que contribuiu para a movimentação política. Veja os principais desafios enfrentados por Bap como presidente do Flamengo O candidato de Landim, Rodrigo Dunshee, recebeu 565 votos a menos do que o vencedor, o oposicionista Luiz Eduardo Baptista, o Bap, que vai presidir o clube até o fim de 2027. Uma das principais razões para a perda de aliados foi a falta de diálogo entre Landim e os dirigentes. Isso fez com que muitos deles mudassem de lado e formassem outros grupos de apoio. Concorrentes na eleição, Bap e Maurício Gomes de Mattos integravam a gestão de Landim no início do mandato, mas Bap preparou sua base de aliados ao longo dos últimos anos para se tornar candidato com aval ou não de Landim. O empresário pediu apoio ao presidente e alega que havia um acordo para que ele fosse o escolhido como sucessor na chapa da situação, mas Landim demorou a revelar o candidato que receberia seu apoio. Internamente, havia dúvida se o atual presidente lançaria Bap ou Dunhsee como nome da situação. O cenário se arrastou por meses, causando insatisfação e apreensão nos bastidores. Em junho de 2024, em jantar com seus apoiadores, Landim anunciou Dunshee como o escolhido, mas isso gerou uma intensa divisão na política do clube. Em conversa com o ge, alguns pares políticos de Landim revelam que o presidente foi alertado da articulação política ao seu redor, mas acreditou que reverteria a questão. A partir de então, começou uma debandada de vice-presidentes – a maioria em apoio a Bap, que se lançou candidato logo depois. Sete dirigentes saíram, entre eles nomes considerados fortes como Rodrigo Tostes (VP de Finanças), Marcelo Conti (VP de Gabinete) e Arthur Rocha (VP de Patrimônio). Além deles, também deixaram a gestão Maurício Gomes de Mattos (VP de Embaixadas e Consulados), PC Pereira (VP de Secretaria), Adalberto Ribeiro (VP de Relações Externas) e Ricardo Campelo (VP de Responsabilidade Social). – Se o Bap fosse o candidato do Landim, não teria nem eleição. Ninguém ia bater de frente – disse uma fonte ao ge. O nome de Rodrigo Dunshee apresentou alto índice de rejeição entre os sócios do Flamengo durante o período eleitoral, o que foi confirmado pelas urnas. Havia a lembrança de que seu pai, Antonio Augusto Dunshee de Abranches, fora o presidente responsável pela venda de Zico à Udinese, em 1983. Mas a narrativa que se formou nos corredores da Gávea fazia lembrança a um passado mais recente. Com a debandada de nomes fortes da Chapa Azul original (que entrou no clube no fim de 2012, com a eleição de Eduardo Bandeira de Mello), dirigentes e sócios de diversas correntes passaram a associar Dunshee à ‘velha política’ rubro-negra, aquela que endividou o clube e passou anos sem resultados expressivos no futebol. Dunshee já havia sido duas vezes presidente do Conselho Deliberativo e VP por três meses na
Fonte: © GE – Globo Esportes
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