Formuladores de política monetária tem incerteza em agir até que Trump defina sua agenda comercial com sobretaxas de tarifas, afetando economias internas e globais.
À medida que os mercados financeiros se ajustam às novas condições econômicas, a preocupação com a inflação tem crescido. Os cenários apontam para uma época de elevada inflação, com previsões de alta no País. Isso se deve em parte ao aumento da demanda por commodities, como alimentos e combustíveis, que tendem a ser mais caros sob alta demanda. Além disso, os déficits orçamentários e os problemas de saneamento básico também podem contribuir para o alívio da inflação.
Para controlar a inflação, os governos podem adotar uma política monetária de controle de inflação, que inclui a elevação das taxas de juros para reprimir a economia. Além disso, uma política de sobretaxar as importações pode ser adotada para proteger a indústria local e reduzir o impacto da inflação. No entanto, essas medidas podem ter consequências negativas, como o aumento das tarifas de importação, o que pode reverter o avanço da economia. Em última análise, a chave para lidar com a inflação é encontrar um equilíbrio entre a estabilidade econômica e o crescimento, e a política monetária de controle de inflação é um dos instrumentos mais eficazes para alcançar esse objetivo.
A Inflação: O Ponto de Equilíbrio entre Aumento de Tarifas e Controle da Economia
Em um cenário inédito, os formuladores de política monetária dos países estão sendo forçados a agir em um ambiente de incertezas, onde as políticas comerciais agressivas de Trump podem levar a uma escalada da inflação e impactar as economias internas de todos os países. A promessa de Trump de impor tarifas de importação de 10% para todos os países, exceto a China, cujas tarifas seriam ainda maiores, pode ter um efeito cascata sobre as exportações e, consequentemente, sobre a inflação nos Estados Unidos.
Um Vácuo Econômico: Os Banqueiros Centrais diante da Incerteza
Os banqueiros centrais estão entrando em um território desconhecido, afirma Brahima Coulibaly, vice-presidente de economia global e desenvolvimento do Brookings Institution. Eles estão lidando com um vácuo econômico, onde as políticas comerciais, cortes de impostos, desregulamentação e outras mudanças políticas podem afetar a inflação e o crescimento. As diretorias dos bancos centrais são menos experientes e treinadas para administrar políticas e incertezas políticas dessa magnitude, acrescenta Coulibaly.
A Inflação e o Crescimento: O Ponto de Equilíbrio
A inflação é um dos principais indicadores-chave da saúde econômica de um país, e os banqueiros centrais têm a função de controlá-la. No entanto, com a política de sobretaxar as importações e a possibilidade de causar um aumento da inflação nos Estados Unidos, os banqueiros centrais estão diante de um desafio maior. A perspectiva econômica do Canadá está obscurecida pela possibilidade de novas tarifas sobre as exportações para os EUA, admitiu o presidente do BC canadense, Tiff Macklem.
A Incerteza e o Impacto na Economia
A presidente do Banco Central Europeu, Christine Lagarde, também reconheceu o temor de como a política americana poderá impactar a economia da União Europeia. A inflação anual do bloco caiu rapidamente ao longo deste ano, mas a previsão de fraco crescimento econômico do bloco pode ser ainda mais comprometida em 2025 com uma sobretaxa de exportações para os EUA. A política de incertezas de Trump pode ter um efeito cascata sobre as economias internas de todos os países, com consequências imprevisíveis sobre a inflação e o crescimento.
Fonte: @ NEO FEED
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