Arremesso contra manifestantes no baile funk é mais violência da polícia em ações violentas da periferia da zona.
Em São Paulo, desde a década de 2000, a violência policial no ambiente dos bailes funk, especialmente na periferia, é um problema constante e reiterado. A violência policial durante essas ações, conhecidas como “pancadões”, é um tema sensível que extrapola a periferia, afetando pessoas de todos os caminhos da vida paulistana. Em uma noite de funk, em uma das zonas mais populosas da capital paulista, a violência policial é um tema recorrente, levando muitos brasileiros a questionarem o papel da Polícia Militar no controle da violência.
Com o lançamento de um relatório sobre violência policial em pancadões no dia em que uma pessoa foi arremessada da ponte em Cidade Ademar, a cidade de São Paulo volta a pensar na violência e na ação da Polícia Militar. A violência policial em ações de funk, principalmente de bailes, é um problema grave, e a responsabilidade da Polícia Militar é questionada, com muitas pessoas acreditando que a violência policial é uma das principais causas da violência urbana. Em um baile funk, em uma das zonas mais populosas da Baixada Santista, a violência policial é um tema que nunca deixa de ser questionado. A ação da Polícia Militar, com violência, em ações de funk, é um tópico que sempre recebe atenção e controvérsia.
Escândalo em São Paulo: Policial militar arremessa homem de cima de ponte
A cena chocante do policial militar jogando um homem de cima da ponte ocorreu durante a dispersão de um baile funk, em uma data e local que revelam um contexto de violência que não é isolado. É mais um caso de violência extrema em eventos musicais, que têm tragédias como o Massacre de Paraisópolis, um escândalo que continua a marcar a memória da população.
O Massacre de Paraisópolis, que completou cinco anos, ainda está longe de ser esquecido. Em 01 de dezembro, no dia do Baile do Final, aconteceu o arremesso do homem no córrego do Cordeiro. A tragédia é uma lembrança constante de violência e ação policial desenfreada. A periferia da zona sul de São Paulo, em Cidade Ademar, é um local que sabe muito bem do que é a violência policial e a ação das PMs.
O baile funk, um evento popular, é frequentemente marcado por violência por parte dos policiais militares, como se viu no Massacre de Paraisópolis, onde nove jovens perderam a vida. Agora, a cena do policial militar jogando um homem de cima da ponte é mais uma prova de que a violência policial não tem limites. A dispersão das pessoas foi feita com violência pela PM, como se viu em Paraisópolis, cinco anos atrás.
A coincidência entre a favela de Paraisópolis e a ponte na Vila Clara, passando pelo mercado Oxxo, onde um homem foi morto a tiros pelas costas por um PM, é impressionante. Os três locais estão separados por apenas 13 quilômetros. A zona sul de São Paulo, com suas avenidas conhecidas como Cupecê, Vicente Rao e Morumbi, é um cenário que pode ser percorrido em linha reta, mas a violência policial não tem fronteiras.
O arremesso do homem da ponte da rua Padre Antônio de Gouveia aconteceu horas antes do lançamento do relatório Pancadão, uma História de Repressão aos Bailes Funk de Rua na Capital Paulista. O documento descreve duas décadas de crescente repressão aos bailes funk pela PM, culminando com o Massacre de Paraisópolis. O crescimento das operações da PM em bailes funk é exponencial. Em Paraisópolis, em 2016, foi realizada uma operação; no ano em que nove jovens morreram, foram 74; e no ano seguinte, praticamente dobraram: 141.
A quantidade de policiais envolvidos também é uma coincidência chocante. Treze PMs do 16º Batalhão eram acusados no processo do baile da DZ7, doze viraram réus. Entre os PMs do 24º Batalhão de Diadema que participavam da ação em Cidade Ademar, 13 foram afastados das ruas. A violência policial não tem limites, e a periferia da zona sul de São Paulo é um local que sabe muito bem disso.
Fonte: @ Terra
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