Metade das prisões foi por não pagamento de pensão alimentícia e uso do sistema de reconhecimento facial de fotos de bancos.
A Polícia Militar do Rio de Janeiro alcançou a marca de 300 detenções realizadas com o apoio da tecnologia de reconhecimento facial. Dentre essas capturas, metade foi para o cumprimento de mandados relacionados à falta de pagamento de pensão alimentícia. O uso do sistema de reconhecimento facial tem se mostrado eficaz na identificação e captura de indivíduos procurados pela justiça.
Além disso, a identificação facial tem sido uma ferramenta fundamental no combate a diversos tipos de crime. O sistema de reconhecimento facial utilizado pela corporação ajudou a localizar e prender suspeitos de roubo, homicídio, feminicídio, tráfico de drogas, violência doméstica, furto, estupro, entre outros delitos. A tecnologia de reconhecimento facial tem se mostrado uma aliada importante no trabalho das autoridades para garantir a segurança da população.
Implementação do sistema de reconhecimento facial
O funcionamento do sistema de reconhecimento facial foi estabelecido há pouco menos de um ano. Um total de 136 câmeras, equipadas com software de identificação facial, foram distribuídas ao longo da orla da cidade e em locais estratégicos, como a Rodoviária do Rio. O sistema, então, envia alertas para uma central de monitoramento, onde operadores analisam se há correspondência entre a pessoa identificada pelo sistema e as imagens presentes nos bancos de dados do Tribunal de Justiça e de indivíduos foragidos. Caso haja alguma semelhança, os policiais são acionados para verificar a identidade da pessoa em questão, utilizando documentos de identificação para confirmação. Se a identidade for confirmada, a pessoa é encaminhada à delegacia para procedimentos legais.
Protocolo de abordagem e cumprimento de mandados
Os policiais seguem um Protocolo Operacional Padrão (POP) rigoroso para garantir que as abordagens sejam realizadas de forma padronizada e sem constrangimentos. O secretário da Polícia Militar, coronel Marcelo de Menezes, ressaltou que a abordagem padronizada não deve ser vista como um desrespeito, mas sim como uma medida de segurança para todos os cidadãos. A implementação do sistema de reconhecimento facial resultou em 300 prisões, representando um aumento de 10% no cumprimento de mandados de prisão no estado, comparado ao mesmo período do ano anterior.
Fonte: @ Agencia Brasil
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