O avanço da tecnologia não pode servir como pretexto para supressão de direitos fundamentais, asseguradas para todos, empresas socialmente irresponsável têm de se adaptar.
Em um cenário onde a tecnologia avança cada vez mais, é fundamental lembrar que a supressão de direitos humanos não pode ser justificada por meio de progressos tecnológicos.
Essa é uma frente importante na qual as autoridades precisam estar atentas, buscando garantir que as garantias fundamentais sejam asseguradas para todos os cidadãos.
A transparência na aplicação da tecnologia é fundamental para a proteção dos direitos humanos, prevenindo que medidas sejam tomadas sem a devida transparência e garantindo que os direitos e garantias fundamentais de todos os cidadãos sejam assegurados de forma justa e igualitária.
A luta pelos direitos humanos no século XXI
A procuradora do MPT em SP, Flávia Bauler, destaca a importância do diálogo entre empresas, sociedade e Estado em busca de um equilíbrio entre o avanço da tecnologia e os direitos fundamentais das pessoas. Direitos humanos são essenciais para o bem-estar de todos os cidadãos e devem ser protegidos e respeitados. No entanto, o avanço da tecnologia e as mudanças sociais podem afetar a forma como esses direitos são exercidos e garantidos.
A tecnologia como ferramenta para o avanço dos direitos humanos
A procuradora afirma que a tecnologia pode ser usada para aumentar a transparência e responsabilidade das empresas, tornando mais fácil que as pessoas percebam e sejam informadas sobre os direitos e garantias fundamentais. Isso pode levar a uma sociedade mais justa e igualitária, onde os direitos humanos sejam respeitados e protegidos.
O desafio de fazer valer os direitos humanos
Flávia Bauler destaca que o maior desafio do MPT hoje é fazer valer os direitos estipulados na Constituição brasileira. Há um movimento crescente para restringir os direitos sociais e impor retrocessos sociais em relação aos direitos conquistados. As empresas têm de se adaptar ao contexto contemporâneo e entender que o compromisso social é essencial para a viabilidade econômica.
A responsabilidade social como fator de viabilidade econômica
A procuradora enfatiza que uma empresa que trata mal seus funcionários é mal vista pela sociedade e, consequentemente, é economicamente inviável. A responsabilidade social é fundamental para o sucesso das empresas e deve ser priorizada por todos os atores econômicos. O avanço da tecnologia e os direitos humanos não podem ser suprimidos, e é essencial que as empresas percebam isso e trabalhem para proteger e respeitar os direitos e garantias fundamentais de todos os cidadãos.
Fonte: © Conjur
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