Entre Votorantim Energia e CPP Investments, passa a ser criada, na Brasil, uma importante combinação de negócios da AES. Incorporação de ações faz com que seja a terceira maior geradora de energia brasileira, com 4,1 GW médios comercializados. Capacidade instalada vem de hidrelétrica, eólica e solar. Fortalecerá operação, geração caixa e comercialização energia. Aprovada por Aneel e Cade, aquisição financeira fortalece posição caixa. Sinergias corporativas somarão mais ativos operacionais em construção e distribuição. Gratuito float maior acionista AES Brasil. Única ação negociada na B3, alavancagem venda ativos non-core. Preço transação seguirá relação gratuita.
A Auren Energia avançou significativamente rumo à sua consolidação como uma das principais empresas do ramo elétrico brasileiro. Neste dia 15 de maio, a parceria entre Votorantim Energia e o fundo canadense CPP Investments revelou a incorporação da AES Brasil. A fusão dos empreendimentos, por meio da incorporação de ações, estabelece a terceira maior produtora de energia no Brasil.
Além disso, a união entre as empresas resultará em sinergias operacionais e financeiras, fortalecendo a posição da Auren Energia no mercado. Com a incorporação da AES Brasil, a companhia ampliará sua capacidade de atuação e poderá adicionar novos projetos estratégicos ao seu portfólio, consolidando sua presença no setor energético nacional. Um passo
Novo Acordo de Incorporação Entre Auren e AES Brasil
A incorporação entre Auren e AES Brasil está prestes a acontecer, trazendo consigo uma união estratégica de grande impacto no setor de energia. Com uma capacidade instalada de 8,8 Gigawatts (GW) e um enterprise value de R$ 30,8 bilhões, essa fusão promete adicionar uma nova dinâmica ao mercado.
Esse passo importante resultará na soma de mais 700 Megawatts de energia, elevando o potencial das empresas para atender à crescente demanda. Juntas, elas possuem 39 ativos operacionais e em construção, com destaque para a distribuição da capacidade em geração hidrelétrica (54%), geração eólica (36%) e geração solar (10%).
Além disso, a incorporação é crucial para fortalecer a área de comercialização de energia da Auren, consolidando sua posição como líder nacional nesse segmento. A previsão é de que sejam comercializados 4,1 GW médios de energia, o que representa mais de 5% do consumo total do Brasil.
A receita líquida combinada das empresas atingirá R$ 9,6 bilhões, enquanto a dívida líquida da nova entidade alcançará R$ 17 bilhões, resultando em uma alavancagem de 4,9 vezes. A possibilidade de venda de ativos non-core está em consideração, e não está nos planos imediatos a realização de um follow on.
Com uma geração de caixa robusta de R$ 3,5 bilhões, a Auren está confiante de que poderá desalavancar o negócio de forma eficiente, mantendo o pagamento de dividendos aos acionistas. A captura de sinergias corporativas, estimada em R$ 1,2 bilhão, será um dos pontos-chave dessa operação.
A transação será submetida à aprovação da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), com um investimento aproximado de R$ 5,4 bilhões em aquisition finance e mais R$ 4,6 bilhões em posição de caixa.
Com a conversão da AES Brasil em subsidiária integral da Auren, esta se tornará a única ação negociada na B3, com um free float estimado entre 29% e 40%. O maior acionista da AES Brasil é a AES Corporation, com 47,3% das ações, seguido pelo BNDESPar e Luiz Barsi Filho.
Os controladores da Auren, Votorantim Energia e CPP Investments, detêm 70,8% das ações. Os acionistas da AES Brasil terão a opção de converter suas ações em dinheiro ou em uma combinação de ações da Auren e dinheiro, com uma relação de troca de 0,762x e um preço de transação de R$ 11,55.
O fechamento do pregão mostra a ação da AES cotada a R$ 9,78 e da Auren a R$ 12,03, marcando o início de uma nova fase para ambas as empresas. Essa movimentação ocorre após meses de especulações e negociações, evidenciando a busca por um posicionamento estratégico no mercado de energia.
A ação AURE3 da Auren Energia, com queda de 9,55% no ano, e a AESB3 da AES Brasil, com recuo de 18,2%, refletem a expectativa do mercado em relação a essa incorporação. Com um valor de mercado de R$ 12 bilhões e R$ 5,9 bilhões, respectivamente, essas empresas estão prontas para escrever um novo capítulo em sua história.
Fonte: @ NEO FEED
Comentários sobre este artigo