Ministro das Relações Institucionais criticado pela cúpula do Congresso por não resolver nada na Reforma Tributária.
A troca de Padilha na articulação política já era esperada por alguns setores do governo, que indicam a insatisfação com a atuação do ministro.
‘A mudança de Padilha na coordenação política era uma questão de tempo. É preciso alguém mais eficiente para conduzir as negociações com o Congresso’, declara fonte próxima ao Planalto.
A ausência do nome de Alexandre Padilha na lista de autoridades citadas na solenidade de promulgação da emenda constitucional da Reforma Tributária reflete a perda de prestígio do ministro, que enfrenta críticas por falta de interlocução e pela não realização dos acordos firmados com o Legislativo. É aguardada a definição do substituto de Padilha na articulação política, com expectativa de uma mudança de postura e maior eficiência na interação com o Congresso.
Pressão por substituição de Padilha na articulação política aumenta
‘Um ministro que não fala com o presidente da Câmara, nem com o presidente do Senado, está com data de validade vencida’, afirmam críticos mais duros. O bombardeio contra o auxiliar de Lula engrossa em meio à expectativa de que o presidente vá fazer novas trocas no time de primeiro escalão. Com a saída de Flávio Dino, que deixa o ministério da Justiça para assumir vaga no STF, a pressão é para que Lula ajuste também postos no Planalto.
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O próprio presidente é criticado por dialogar pouco com os deputados. Neste caso, há quem tenha feito a conta. ‘Lula recebe parlamentares pelo menos dez vezes menos do que Bolsonaro! Do que Temer, nem se compare’, queixa-se importante liderança da Câmara. A avaliação refere-se ao ano de 2023, em comparação não apenas com outros presidentes como também a outros mandatos do próprio Lula, que estaria desta vez muito mais fechado e sendo municiado de informações por terceiros.
Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.
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Fonte: © R7 Rádio e Televisão Record S.A
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