O time espanhol venceu o RB Leipzig com um gol no final do jogo, mostrando uma postura ofensiva em campo, com uma boa transição e tática, destacando a atuação individual dos jogadores que controlaram a bola.
O Atlético de Madrid é conhecido por jogos emocionantes que sempre deixam a impressão de que o clube pode alcançar muito mais. Com os novos reforços que chegaram para a atual temporada, a expectativa em torno da equipe aumentou consideravelmente. A vitória por 2 a 1 contra o RB Leipzig, na estreia da Uefa Champions League, foi um grande passo adiante, considerando a qualidade do adversário.
A vitória contra o RB Leipzig foi um marco importante para o Atlético de Madrid, pois demonstrou a capacidade do time de superar desafios difíceis. A equipe mostrou que está preparada para enfrentar os melhores times da Europa. Com essa vitória, o clube ganhou confiança e está pronto para enfrentar os próximos desafios da temporada. Agora, o foco está em manter o ritmo e continuar a surpreender.
Atlético de Madrid: Uma Equipe em Transição
O Atlético de Madrid, comandado por Diego Simeone, conquistou uma vitória importante com um gol marcado por Josema Giménez no final do jogo e uma atuação individual destacada de Antoine Griezmann. No entanto, a análise mais objetiva da partida revela que o nível de atuação da equipe ainda está longe do ideal. Simeone mudou a tática e a equipe entrou em campo no 3-4-3, com Ángel Correa e Antoine Griezmann pelos lados e Julián Alvarez centralizado.
A equipe do Leipzig, por outro lado, adotou uma formação 4-4-2, cedendo o campo para os donos da casa. Com a bola, na transição, Arthur Vermeeren e Amadou Haidara tinham Antonio Nusa, Loïs Openda e Xavi Simons à frente, com Benjamin Sesko na referência. O primeiro gol surgiu logo aos quatro minutos em um contra-ataque onde Sesko avançou com enorme liberdade por pelo menos trinta metros.
A partir daí, o Atlético de Madrid foi obrigado a assumir uma postura com a qual não está acostumado. Precisou atacar e pressionar o Leipzig. Ofensivamente, funcionou, porque criou duas grandes chances e na terceira Griezmann marcou após cruzamento da direita. No entanto, os alemães, bem organizados taticamente, seguiam perigosos a partir dos lançamentos para o ataque.
Problemas do Atlético de Madrid
O segundo tempo evidenciou diversos problemas do Atlético de Madrid. Embora a equipe lute e sofra como quer seu treinador, falta repertório. A substituição de Rodrigo de Paul por Connor Gallagher foi vaiada pelo estádio, não pelo inglês, mas pela saída do argentino e, talvez, pela manutenção de Koke, que pouco fez em campo. Samuel Lino demorou a entrar por Riquelme e Alexander Sorloth por Julián Alvarez teve mais a ver com questões físicas do que técnicas.
Tudo muito previsível, diante de um treinador que, com as alterações feitas desde o intervalo, quando tirou Nusa e colocou Christoph Baumgartner, sabia o que queria. Marco Rose manteve a rotação alta da equipe, pressionando sempre a bola e extremamente bem organizada dentro de campo, com coberturas corretas e velocidade para atacar. Menos técnica e com menos qualidade do que seu adversário, mas mais organizada e consciente da própria proposta de jogo.
Foi na base da pressão, empurrado pela torcida no Cívitas Metropolitano, que Giménez subiu mais do que toda defesa alemã para fazer o 2 a 1. Imaginar que o Atlético de Madrid, com Diego Simeone, se tornará uma equipe ofensiva, que prioriza o talento de seus jogadores, é uma ilusão. O clube precisa encontrar um equilíbrio entre a defesa e o ataque para alcançar o sucesso.
Fonte: @ ESPN
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