O mercado espera declarações sobre juros e papéis atrelados, com expectativa de queda de 6% nos valores e prêmios.
Hoje, mais uma vez, os investidores puderam observar uma redução nas taxas do Tesouro Direto, em relação ao fechamento anterior, que também terminou o dia em queda. Mesmo assim, os investimentos em títulos vinculados à inflação continuam proporcionando rendimentos superiores a 6% e os títulos prefixados próximos de 12%.
Os investidores interessados em títulos públicos encontram no Tesouro Direto uma opção atrativa para diversificar suas aplicações financeiras. Com a possibilidade de obter retornos significativos, os investimentos nesses ativos têm se mostrado uma alternativa interessante para quem busca rentabilidade a longo prazo.
Tesouro Direto: Investimento Atrativo Mesmo com Queda nos Juros
Respondendo à questão do título da matéria, é importante destacar que tanto os títulos públicos prefixados quanto os atrelados à inflação permanecem em níveis atrativos para investidores interessados no Tesouro Direto. Apesar da queda nos juros, os papéis ainda apresentam oportunidades interessantes para quem busca retorno a longo prazo.
Por volta das 12h, o Tesouro IPCA 2045 se destacava como uma opção com retorno de 6,11%, ligeiramente abaixo dos 6,13% registrados no fechamento anterior. Já o título com vencimento em 2029 oferecia uma taxa de 6,08%, comparado aos 6,10% do dia anterior. Os valores dos títulos prefixados para 2027 e 2031 também mostravam queda, com taxas de 11,08% e 11,75%, respectivamente.
Neste cenário, o mercado continua observando um processo de retirada de prêmios de risco, aguardando pronunciamentos do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, em busca de insights sobre a política monetária. Essas informações podem influenciar a dinâmica dos juros e, consequentemente, os preços dos papéis.
É importante ressaltar que as taxas e preços dos títulos possuem uma relação inversamente proporcional. Ou seja, quanto maior a taxa de juros, menor será o preço do título e vice-versa. Portanto, mesmo que um aumento nas taxas beneficie os investidores a longo prazo, visto que garantem maior rentabilidade até o vencimento, isso pode resultar em uma desvalorização temporária dos papéis em carteira.
Fonte: @ Valor Invest Globo
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