Executivos da petrolífera destacam desafios no curto prazo, mas perspectivas positivas no mercado internacional, com melhorias operacionais e aumento na produção da empresa, refletindo em bons resultados financeiros.
A petrolífera Brava (BRAV3) é uma empresa que tem chamado a atenção do mercado após a fusão entre a 3R e a Enauta. Com a apresentação da companhia, novos relatórios destacam os desafios operacionais que a Brava enfrentará no curto prazo.
No entanto, apesar desses desafios, os especialistas acreditam que a Brava tem um futuro promissor. A empresa tem uma grande reserva de energia e uma estrutura sólida, o que deve permitir que ela supere os obstáculos e alcance um crescimento sustentável. Além disso, a Brava tem uma equipe experiente e uma visão clara para o futuro, o que deve ajudar a impulsionar a empresa para o sucesso. A chave para o sucesso da Brava será a capacidade de gerenciar eficientemente seus recursos e aproveitar as oportunidades do mercado. Com uma abordagem estratégica e uma equipe comprometida, a Brava está bem posicionada para se tornar uma das principais empresas do setor.
Brava Energia: Desafios no Curto Prazo
A ação da Brava Energia está operando em campo negativo no pregão de hoje na B3, influenciada pelo cenário de instabilidade no mercado internacional de petróleo. Por volta de 12h15, o papel registrava desvalorização de 0,53%, negociado a R$ 16,97. No entanto, o diretor financeiro da Brava Energia, Rodrigo Pizarro, passou mensagem positiva sobre a retomada de operações no curto prazo nos campos Papa Terra e Atlanta, reforçando foco em melhorias operacionais.
A Brava Energia está concentrada em capturar as sinergias da fusão, principalmente as de natureza financeira, como a monetização de prejuízos fiscais e a otimização da proteção fiscal de juros. A empresa está trabalhando para melhorar sua produção nos próximos anos, o que é fundamental para consolidar sua tese de investimentos.
Desafios e Perspectivas
O novo poço de Papa Terra provavelmente será adiado para 2026 e a retomada do novo sistema definitivo de Atlanta pode demorar, o que deve reduzir a curva de aumento de produção da empresa. O Bradesco BBI estima que a produção da companhia deve ficar perto de 90 mil barris por dia no ano que vem, ante uma estimativa original de 117 mil barris, afetando a geração de caixa.
Ainda assim, o Bradesco BBI tem recomendação de compra, com preço-alvo em R$ 40, potencial de alta de 134,7% sobre o fechamento de ontem. Relatório do Citi também aponta que a curva de produção da Brava vai demorar mais que o esperado para subir por conta dos atrasos nos projetos. Os analistas diminuíram suas estimativas de produção em 2025 de 107 mil barris por dia para 85 mil barris por dia.
Perspectivas de Melhoria
A XP pontua que o curto prazo da Brava Energia deve ser desafiador, com a interrupção da produção nos campos de Papa Terra e Atlanta pressionando os resultados financeiros da companhia, com perspectiva de melhoria a partir de 2025. A XP tem recomendação de compra para Brava Energia, com preço-alvo em R$ 44,50. O Citi cortou o preço-alvo de R$ 40 para R$ 34, potencial de alta de 99,5% sobre o fechamento de ontem, reiterando recomendação de compra. A Brava está trabalhando para superar os desafios e melhorar sua produção, o que é fundamental para consolidar sua posição no mercado.
Fonte: @ Valor Invest Globo
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