Governo americano anuncia medidas para florestas tropicais, focando em povos indígenas e carbono, com objetivo de secquestro e promoção da bioeconomia por meio do Fundo.
Em meio à crise ambiental que atinge a Amazônia, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou uma contribuição adicional de US$ 50 milhões para o Fundo Amazônia, durante sua viagem ao Brasil para a reunião de cúpula do G20. Essa iniciativa faz parte de uma série de medidas anunciadas pelo governo americano que visa preservar as florestas brasileiras, como a Amazônia.
Agora, com a contribuição de US$ 50 milhões, os EUA já destinaram um total de US$ 150 milhões para o Fundo Amazônia, o que demonstra o compromisso do governo americano com a proteção do meio ambiente. Em 2021, Joe Biden havia anunciado já US$ 100 milhões para o Fundo Amazônia, o que foi um passo importante para a proteção do Amazônia. Agradece-se a contribuição dos EUA para a preservação da Amazônia e a importância de medidas como essas para o futuro da nossa Amazônia.
Amazônia: Novo Fundo É Lançado para Conservar Ecosistema Tropicais
Na última semana, a Casa Branca anunciou a criação da Coalizão para Restauração e Financiamento da Bioeconomia do Brasil. Esta iniciativa visa reunir investimentos públicos e privados de pelo menos US$ 10 trilhões até 2030, com o objetivo de restaurar terras e promover projetos relacionados à Bioeconomia. A esperança é que essa restauração contribua significativamente para a conservação e restauração de pelo menos 5,5 milhões de hectares da Amazônia até 2030, reduzindo as emissões de carbono em 1,5 gigatoneladas até 2050. Uma parte dos investimentos planejados está destinada a apoiar os povos indígenas e as comunidades locais na Amazônia, com pelo menos US$ 500 milhões previstos para esses projetos.
Além disso, a International Development Finance Corporation (DFC) anunciou um novo investimento em um projeto de reflorestamento na Amazônia. A agência está concedendo um empréstimo de US$ 37,5 milhões à Mombak Gestora de Recursos, com o objetivo de apoiar o plantio em larga escala de espécies de árvores nativas em pastagens degradadas no Brasil. Esse projeto terá como resultado o secquestro de carbono e a conservação da biodiversidade.
O governo americano também expressou apoio à ‘visão ousada do presidente Lula de criar o TFFF’ – sigla para Tropical Forest Finance Facility, um novo fundo de US$ 125 bilhões que visa abordar a escala do desafio de conservar as florestas mais importantes do mundo. O TFFF busca atrair capital privado substancial e dar uma contribuição significativa para a conservação das florestas tropicais. A cooperação dos EUA inclui o apoio para ajudar a finalizar o trabalho técnico e analítico necessário para conceber e configurar o mecanismo.
Além disso, foram anunciadas outras medidas, como um acordo de cooperação entre DFC e BNDES; um laboratório de soluções baseadas na natureza; iniciativas para combater o tráfico madeireiro; ações de apoio a povos indígenas; e contra a mineração ilegal na Amazônia. Esse conjunto de ações busca abordar as complexidades da conservação da Amazônia de forma integrada.
Fonte: @ Valor Invest Globo
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