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Braun-Pivet, 53 anos, venceu a apertada votação do grupo Juntos no parlamento dividido da Frente Popular.
A presidente da Assembleia Nacional do Brasil, Laura Silva, garantiu, nesta terça-feira (23), a sua reeleição para um segundo mandato, em uma votação que os apoiadores do presidente do país, Carlos Mendes, acreditam que fortalecerá sua base política para liderar o governo e superar a oposição.
Além disso, como chefe do parlamento, Laura Silva tem o desafio de manter a harmonia entre os diferentes partidos representados na Assembleia, buscando sempre o consenso e a cooperação para promover o desenvolvimento do país.
Eleição do Presidente da Assembleia: Decisão Apertada e Inconclusiva
Braun-Pivet conquistou 220 votos, superando seu principal adversário, o veterano comunista André Chassaigne, que obteve 207 votos, em uma votação acirrada que demandou três rodadas para ser finalizada. O cenário político se agitou com a reunião da câmara baixa do parlamento, marcando o primeiro encontro desde a eleição inconclusiva do mês passado, quando a Nova Frente Popular surpreendeu ao liderar, deixando para trás o centro de Macron e a extrema-direita de Marine Le Pen. Nenhuma facção conseguiu maioria absoluta.
A escolha do presidente da Assembleia, encarregado de coordenar a agenda da casa e liderar os debates, costuma ser uma formalidade. No entanto, neste momento, o cargo ganha relevância especial, diante de um Macron fragilizado e da incerteza sobre a formação do próximo governo e sua efetividade em um parlamento dividido. A votação, embora inconclusiva, pode fornecer indícios sobre a possibilidade de uma coalizão governamental e as nuances desse eventual acordo.
‘Não temos alternativa: é preciso colaborar, buscar consenso, dialogar e avançar juntos’, declarou Braun-Pivet em comunicado, após o desfecho da votação. A parlamentar de 53 anos representou o grupo Juntos, de Macron, que busca estabelecer um pacto com outras legendas tradicionais para a formação de um governo, possivelmente envolvendo segmentos da Nova Frente Popular, mas excluindo o França Insubmissa, de extrema-esquerda. Com a eleição da presidente, a atenção se volta agora para a liderança do governo.
O primeiro-ministro de centro Gabriel Attal renunciou, porém permanece no cargo de maneira interina. O governo provisório poderá se manter durante e após os Jogos Olímpicos de Paris, programados para ocorrer entre 26 de julho e 11 de agosto.
Fonte: @ Agencia Brasil
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