Durante o verãoquente, temperaturas elevadas favorecem a explosão de casos de dengue, especialmente durante os períodos chuvosos e intensos de maio, causados por alagamentos urbanos e quebra de infraestrutura de abastecimento de água. Aedes se propicia, intensificando a proliferação em locais acumulados de lixo e águas paradas. Estados trabalham para eliminar o foco, enfrentando a calamidade: agentes eliminam mosquitos, calamidade de serviço de água, e a perda de infraestrutura.
Apesar de não ser, à primeira vista, uma época favorável para o aumento dos casos de dengue devido às temperaturas mais amenas, a preocupação com a doença se junta a outras na lista das autoridades de saúde em decorrência das chuvas fortes e dos alagamentos que têm afetado o Rio Grande do Sul.
Os alagamentos causados pelas chuvas intensas têm levado à ocorrência de inundações em diversas regiões, aumentando o risco de propagação de doenças e danos materiais. É essencial que medidas de prevenção sejam adotadas para minimizar os impactos do enchassamento das áreas afetadas.
Impacto dos Alagamentos nas Epidemias de Dengue
Os períodos propícios para o surgimento de casos de dengue não se limitam mais apenas ao verão, como tradicionalmente se pensava. De acordo com o pesquisador da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) Cristóvão Barcelos, as enchentes, inundação e enchassamento podem ocorrer também em maio, durante o veranico, quando as temperaturas se elevam.
Em meio a um regime de El Niño, a ocorrência de alagamentos intensos pode desencadear uma explosão de casos de dengue, levando a uma situação de calamidade com perda de serviço, abastecimento de água e quebra da infraestrutura urbana. Barcelos alerta para a possibilidade de novas ondas de calor agravarem ainda mais a situação.
A infraestrutura do estado do Rio Grande do Sul, por exemplo, encontra-se vulnerável, o que pode resultar em um surto de dengue de grandes proporções. A eliminação de focos do mosquito Aedes aegypti torna-se um desafio ainda maior em meio a alagamentos, onde o lixo acumulado se transforma em locais propícios para a proliferação do vetor.
Os agentes de saúde estão trabalhando incansavelmente para combater a dengue, mas a situação se complica com a falta de condições adequadas de saneamento básico e a presença de muitos criadouros potenciais. O acúmulo de entulhos e a água parada resultante dos alagamentos criam um ambiente favorável para a reprodução do mosquito transmissor da doença.
É importante ressaltar que, mesmo durante o inverno, quando se espera uma baixa transmissão da dengue, não se pode baixar a guarda. A Secretaria de Saúde do Rio Grande do Sul alerta que a presença do Aedes aegypti tem sido constatada em diversas regiões, inclusive nos meses mais frios. A água suja proveniente dos alagamentos pode ser um fator adicional para a proliferação do mosquito, tornando essencial a manutenção de medidas preventivas em todas as estações do ano.
Fonte: @ Agencia Brasil
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