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Os advogados do delegado Rivaldo Barbosa, investigado por planejar o assassinato de Marielle Franco e Anderson Gomes, solicitaram ao Supremo Tribunal Federal (STF) que o policial seja ouvido no Caso Marielle. No mesmo requerimento, enviado ao ministro Alexandre de Moraes, a defesa também pediu que Erika Araújo, esposa de Rivaldo, preste depoimento no processo. O delegado, ex-chefe da polícia do Rio de Janeiro, encontra-se detido e é alvo de investigações por supostamente ter arquitetado o assassinato da vereadora e por obstruir as apurações.
Enquanto isso, a esposa de Rivaldo é apontada como envolvida na lavagem de dinheiro proveniente de atividades ilícitas, através do uso de empresas. A solicitação da defesa para os depoimentos no Caso Marielle busca esclarecer as circunstâncias que envolveram o planejamento e a execução do crime que chocou o país. A busca por justiça e por respostas segue presente nas tentativas de esclarecimento dos fatos relacionados à trágica morte de Marielle Franco.
Caso Marielle Franco: Novos Desdobramentos no Pedido de Depoimento
No mais recente capítulo do Caso Marielle Franco, advogados envolvidos no processo reforçaram o pedido de depoimento do delegado Rivaldo. A solicitação, enviada ao Supremo Tribunal Federal, destaca a importância desse testemunho para esclarecer pontos cruciais sobre a investigação em andamento.
Os advogados argumentam que o delegado, em seu depoimento, teria a possibilidade de apresentar documentação que comprovaria a inexistência de empresas de fachada, conforme alegado anteriormente. Essa documentação incluiria notas fiscais e outros registros que respaldariam sua versão dos fatos, contribuindo para a elucidação do caso.
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Além disso, a defesa ressaltou a relevância de ouvir Rivaldo o quanto antes, enfatizando que a demora no agendamento do depoimento levanta questionamentos sobre a transparência do processo. Foi frisado que a falta de previsão para a oitiva do delegado tem gerado incerteza e prejudicado o andamento das investigações.
Caso Marielle: Novas Revelações Sobre Corrupção Passiva e Organização Criminosa
Em paralelo ao pedido de depoimento de Rivaldo, surgiram novas informações sobre possíveis práticas de corrupção passiva e vínculos com uma organização criminosa no Caso Marielle. Relatórios da Polícia Federal apontam que o ex-chefe da Polícia Civil estaria recebendo uma ‘mesada’ para não aprofundar investigações de crimes, especificamente relacionados ao assassinato da vereadora.
As investigações revelam uma suposta rotina de pagamentos de propina, com valores entre R$ 60 mil e R$ 80 mil, visando obstruir as apurações e favorecer interesses obscuros. Esse cenário levanta questões sobre a integridade das instituições envolvidas na investigação e reforça a necessidade de medidas contundentes contra a corrupção que parece permear o caso.
Ações do Conselho de Direitos Humanos e o Envolvimento de Grupos Neonazistas
Diante do avanço de grupos neonazistas e do aumento da violência em diversos estados, o Conselho de Direitos Humanos intensificou sua atuação e deslocou equipes para quatro regiões do país. O objetivo é monitorar de perto quaisquer violações dos direitos fundamentais e combater a disseminação de discursos de ódio e intolerância.
Essa mobilização ocorre em um contexto delicado, no qual a sociedade se vê confrontada com ameaças crescentes à sua segurança e bem-estar. A presença de grupos extremistas, como os neonazistas, representa um desafio adicional às autoridades e organizações que lutam pela garantia dos direitos humanos e pela paz social.
Nesse sentido, é essencial que as investigações relacionadas ao Caso Marielle levem em consideração não apenas as questões de corrupção e crimes organizados, mas também a repercussão dessas práticas na polarização e no enfraquecimento do tecido social. A transparência e a eficácia do trabalho das autoridades são fundamentais para restabelecer a confiança da população e assegurar a justiça em meio a cenários tão complexos.
Fonte: @ CNN Brasil
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