Juízo de 5ª Vara Criminal de Sinop approva pedido MP: Operação Gravatas contra braço jurídico da CV, denúncia de Lei de Drogas, advogados impetraram habeas corpus para ré, líderes e facção Comando Vermelho.
Via @olhardiretooficial | A decisão do juízo da 5ª Vara Criminal de Sinop em atender à solicitação do Ministério Público (MPE) e interromper as atividades profissionais da advogada Jéssica Maróstica, ré no processo criminal decorrente da Operação Gravatas, que investigou o suposto ‘braço jurídico’ do Comando Vermelho em Mato Grosso, formado por 4 juristas e um policial militar.
Nesse cenário, a atuação do advogado de criminal se torna essencial para garantir a defesa dos direitos da ré advogada Jéssica Maróstica diante das acusações apresentadas durante a Operação Gravatas, evidenciando a complexidade e a importância do papel desempenhado pelos profissionais do direito no sistema jurídico brasileiro.
Advogada Jéssica e a Operação contra a Suspensão de Mandado de Segurança
Defesa de Jéssica impetrou mandado de segurança no Tribunal de Justiça contra a suspensão, porém teve o pedido negado pelo desembargador Hélio Nishiyama. No final de abril, a 5ª Vara recebeu denúncia do Ministério Público, tornando réus os advogados Roberto Luis de Oliveira, Hingritty Borges Mingotti, Jéssica Daiane Maróstica e Tallis Lara Evangelista, acusados de associação para a produção e tráfico, tráfico de drogas e organização criminosa.
Após o MPE solicitar a suspensão da advocacia de Maróstica, o juízo da vara criminal de Sinop deferiu parcialmente o pleito, apenas nas ações relacionadas aos crimes de organização criminosa e da Lei de Drogas, até o trânsito em julgado dos autos da operação. Inconformada, a advogada apelou no Tribunal de Justiça buscando anular a decisão, alegando ser penalizada prematuramente, causando danos à sua reputação profissional e sustento.
Jéssica impetrar habeas corpus para rejeitar a denúncia considerada inepta, que não expõe os fatos criminosos com todas as circunstâncias. O desembargador Nishiyama indeferiu o mandado de segurança, alegando que a via inadequada para alcançar os objetivos.
A decisão, embora aparente ser ilegal, impõe medida cautelar diversa das anteriores sem descumprimento das obrigações inicialmente impostas à impetrante, resultando no indeferimento da inicial. Jéssica Daiana Maróstica atuava em várias cidades, incluindo Sinop, Tapurah, Itanhangá, Ipiranga do Norte e Sorriso.
Durante a operação, a advogada foi presa e posteriormente solta com o uso de tornozeleira eletrônica. Investigações revelaram que o grupo de juristas não apenas advogava para membros do Comando Vermelho, mas também integravam e agiam em favor da facção criminosa.
Além dos advogados e do militar, foram denunciados como líderes do CV na região de Tapurah e proximidades. Jéssica Daiane Maróstica levantava fichas criminais de integrantes da facção, conforme áudio interceptado pela polícia, onde o líder do CV solicita sua ajuda. A investigação apontou a existência de uma organização criminosa envolvendo advogados e o policial militar.
Fonte: © Direto News
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