Câmara aprova medidas para atendimento humanizado de gestantes com perda gestacional, registro da criança e equipe multidisciplinar em ala separada.
Foi aprovada nesta terça-feira (16) pela Câmara a Política Nacional de Acolhimento às Gestantes Cujo Bebês Nascem Mortos. A legislação busca garantir um tratamento mais humano para as mulheres que passam por essa situação delicada, incluindo a necessidade de atendimento diferenciado e um registro digno para a criança que nasceu sem vida. Agora, o projeto seguirá para análise do Senado.
Segundo a nova política, as grávidas cujos fetos nasceram sem vida terão direito a serem acomodadas em uma ala separada nos hospitais ou maternidades, recebendo um tratamento mais acolhedor e respeitoso em um momento tão delicado como esse.
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Política Nacional para atendimento de gestantes cujos bebês nasceram mortos
Uma das preocupações centrais é o atendimento humanizado às gestantes cujos bebês nasceram mortos, bem como às grávidas cujos fetos nasceram sem vida. A deputada Geovania de Sá (PSDB-SC), autora do projeto, destaca a importância de manter essas mulheres em alas separadas, proporcionando uma equipe multidisciplinar para cuidar delas durante esse momento delicado.
Além disso, o projeto inclui a elaboração de protocolos nacionais pela União, visando a humanização do luto pela perda de um bebê, tanto em casos de aborto quanto em casos de morte logo após o nascimento. Esses protocolos são essenciais para garantir que as famílias enlutadas recebam o acolhimento necessário e as orientações adequadas em meio a essa situação tão dolorosa.
Registro da criança e atendimento psicológico
Outro ponto importante do projeto é a garantia de que as famílias enlutadas sejam encaminhadas para atendimento psicológico sempre que necessário. Esses atendimentos devem ser feitos preferencialmente na casa da família ou na unidade de saúde mais próxima da residência, assegurando que recebam o suporte emocional de que necessitam.
Além disso, o projeto prevê a capacitação das equipes de atendimento para que possam oferecer o acolhimento adequado e orientações necessárias diante das perdas gestacionais. Isso representa um avanço significativo no cuidado com as mulheres que tiveram bebês sem vida, garantindo que recebam o suporte e cuidado adequados durante esse momento tão difícil.
Implementação e importância dos protocolos nacionais
A implementação dos protocolos nacionais propostos no projeto é fundamental para garantir o atendimento humanizado e o suporte adequado às famílias enlutadas. Esses protocolos estabelecerão diretrizes claras para orientar as equipes de atendimento, assegurando que ofereçam o suporte necessário às gestantes cujos bebês nasceram mortos e às mulheres que tiveram bebês com perdas gestacionais.
Ao proporcionar um atendimento mais sensível e acolhedor, asseguramos que essas mulheres recebam o suporte emocional e prático de que necessitam durante esse momento tão doloroso. A implementação desses protocolos nacionais representa um avanço significativo na forma como lidamos com as perdas gestacionais, garantindo um cuidado mais humano e compassivo para as famílias enlutadas.
Fonte: G1 – Política
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