Valores em contratos futuros do barril de Brent disparam com ameaça de escalada do conflito no Oriente Médio, afetando preços e produção de petróleo, diz a Organização dos Países Exportadores de Petróleo.
As ações da Petrobras e das empresas privadas de petróleo, conhecidas como “juniores” devido ao seu tamanho menor em comparação com a estatal, tiveram um desempenho notável nesta terça-feira (1º), impulsionadas pelo aumento do preço do petróleo. O contrato do barril do Brent, que serve como referência global, subiu 3,67% até as 12h10 (Brasília), sendo negociado a US$ 74,33.
O aumento do preço do petróleo também refletiu positivamente nas ações das empresas que atuam no setor de óleo e combustível. A alta do preço do barril do Brent é um indicador importante para o mercado de petróleo, e as empresas que operam nesse setor tendem a se beneficiar desse cenário. Aumento da demanda e preços mais altos são fatores que contribuem para o crescimento das ações dessas empresas.
Flutuações no Mercado de Ações
As ações da Petrobras registraram um desempenho positivo, com as ações preferenciais (PN) alcançando uma alta de 2,78%, atingindo o valor de R$ 37,01, enquanto as ações ordinárias (ON) subiram 2,39%, chegando a R$ 40,21. Já as ações das empresas juniores também apresentaram um desempenho satisfatório, com a Prio avançando 1,34%, a R$ 43,91, e a Brava Energia (resultante da fusão entre a 3R e a Enauta) subindo 1,19%, a R$ 17,84. Além disso, a PetroReconcavo valorizou 0,56%, atingindo o valor de R$ 17,82.
Impacto dos Conflitos no Mercado de Petróleo
Os preços dos contratos futuros do petróleo reverteram as perdas iniciais e começaram a subir devido a notícias de que o Irã se prepara para lançar um míssil contra Israel e entrar no conflito no Oriente Médio, o que pode afetar a produção da commodity. Além disso, a produção de petróleo da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) reportou uma queda significativa em setembro, principalmente devido às interrupções na Líbia após o acirramento dos conflitos do país com Israel. A produção total diminuiu 480 mil barris por dia, chegando a 26,61 milhões de barris por dia no mês passado. Com a escala do conflito na região, a produção pode cair ainda mais e os preços tendem a ser pressionados para cima, afetando o mercado de óleo e combustível.
Fonte: @ Valor Invest Globo
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