Trinta anos atrás, em 5 de maio de 1994, Ayrton Senna, tricampeão, foi sepultado em São Paulo; multidão de milhares pelas ruas, honras de estado, terminos: Operação, Avião comercial, quarta-feira, 6h12, Polícia, Aeronáutica, Polícia Militar, Assembleia Legislativa, Rodovia dos Trabalhadores, Marginal Tietê, Tiradentes, Vale do Anhangabú, 23 de maio, tropa de choque, culto, pastor presbiteriano.
Passados quatro dias desde a Morte de Ayrton Senna ocorrida no fatídico GP de San Marino da F1, em um 5 de maio de 1994, o Brasil se despedia de um de seus maiores ídolos esportivos. O tricampeão foi finalmente sepultado no Cemitério do Morumbi, localizado na Zona Sul de São Paulo, em uma cerimônia marcada por emoção e saudade.
Em meio às homenagens prestadas ao piloto, que foi velado por quase dois dias com todos os honores de um verdadeiro herói nacional, os fãs acompanharam sua última jornada pelas ruas da capital paulista, demonstrando seu eterno carinho e gratidão a Ayrton Senna. A despedida foi um momento de luto e celebração da vida e legado deixado por esse ícone do esporte brasileiro.
As homenagens após a Morte de Ayrton Senna;
O Brasil se despedia de um dos seus maiores heróis, quatro dias após a batida fatal nas curvas de Tamburello, na pista de Ímola, na Itália, há exatos 30 anos. A notícia da morte de Ayrton Senna ainda ecoava nas mentes de milhares de fãs ao redor do mundo. Mas enquanto a tristeza pairava, as homenagens se multiplicavam em uma tentativa de celebrar o legado deixado pelo tricampeão.
A chegada do corpo de Senna ao Brasil foi um momento marcante. Com toda pompa e cerimônia, a ‘Operação Ayrton Senna’ mobilizou as autoridades e a população para prestar uma última homenagem ao ídolo. O cortejo, do Aeroporto de Guarulhos até o Hall Monumental da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, foi acompanhado por uma comoção sem precedentes.
A jornada do caixão de Senna pelas ruas de São Paulo foi pontuada por gestos de carinho e dor. Desde a Rodovia dos Trabalhadores, passando pela Marginal Tietê, Avenida Tiradentes, Vale do Anhangabú até a Avenida 23 de maio, cada passo era um tributo ao piloto que conquistou o coração dos brasileiros. A tropa de choque garantia a segurança, enquanto os cidadãos, em cada esquina, expressavam sua tristeza e admiração.
No Hall Monumental da Alesp, a comoção atingiu seu ápice. Cerca de 250 mil pessoas passaram pela Alesp para prestar suas últimas homenagens a Ayrton Senna. A presença de autoridades, como o presidente do Brasil Itamar Franco e o governador de São Paulo Luiz Antônio Fleury Filho, apenas ressaltava a importância do piloto para o país.
Os ritos fúnebres foram conduzidos com respeito e reverência. Um culto religioso, celebrado por um pastor presbiteriano, marcou o adeus ao tricampeão. A bandeira do Brasil que cobria o caixão foi retirada momentaneamente, em um gesto simbólico de despedida. O capacete de Senna, utilizado em sua última temporada, também foi exposto, lembrando a todos da paixão e profissionalismo do piloto.
Assim, entre lágrimas e sorrisos nostálgicos, o Brasil se despedia de Ayrton Senna, um ícone do esporte que transcendeu as pistas e se tornou um símbolo de superação e determinação para toda uma geração. Sua memória perdura, e suas conquistas continuam a inspirar novas gerações a alçar voos mais altos, em busca da excelência e da paixão que ele tão bem personificou.
Fonte: © GE – Globo Esportes
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