O grupo Scunthorpe Lovely Ladies reúne-se regularmente e organiza eventos, incluindo uma festa de Natal, com foco na saúde neurológica funcional do sistema nervoso e interação em redes sociais.
Numa tentativa de se conectar com pessoas de maneira mais segura durante a pandemia, a cuidadora de 42 anos, Laura Cooper, publicou um post nas mídias sociais, solicitando amizade. A ‘solitária’ havia se mudado para casa e estava se recuperando da doença, sentindo-se isolada e sem apoio.
Logo após publicar o post, Laura recebeu sua primeira resposta em uma hora, e as mensagens continuaram chegando em grande quantidade. Ela foi abordada por muitas mulheres, incluindo outras cuidadoras, que compartilhavam situações semelhantes e que se sentiam sozinhas. A conexão com essas mulheres mudou a vida de Laura, e ela passou a viver uma experiência de solidão menos isolada, graças à amizade e ao apoio que recebeu.
Uma Redefinição da Solidão através da Rede
A noite de outubro de 2022 foi marcada por um momento de conexão inesperada para Laura Cooper. Com sua doença crônica, distúrbio neurológico funcional, afetando o sistema nervoso e o sistema público de saúde em que trabalha, ela se sentia isolada, sozinha e longe de amigos e familiares. No entanto, foi nessa noite que ela decidiu usar as redes sociais para chamar a atenção de seus amigos de infância que perdera o contato.
Aceleração do Processo
Em poucas horas, cerca de 100 mulheres responderam ao seu apelo, e assim nasceu o Scunthorpe Lovely Ladies Group, agora com mais de 300 membros. A reunião inicial no pub local foi um sucesso, e desde então, o grupo tem se reunido regularmente. Além disso, eles organizaram uma festa de Natal com a presença de 70 pessoas.
Condição de Cooper e A Inovação no Tratamento
Laura Cooper, auxiliar de enfermagem no NHS, enfrenta desafios derivados de sua condição crônica. Ela explica que quando o estresse se torna excessivo, ela pode experimentar sintomas como olhos que piscam, incapacidade de andar ou falar por cerca de três horas. Após mudar-se para uma nova cidade, ela postou seu apelo em busca de amigos e, em apenas uma hora, recebeu uma resposta de Sandra Ferguson, com quem se tornou rápida amiga. Jan Gardner, uma mulher de negócios que mora sozinha, também se juntou ao grupo e destacou o impacto positivo de se sentir conectada novamente à sociedade.
A Inclusão e a Conexão
Alison Law, outra integrante do grupo, compartilhou sua experiência de viver sozinha e se sentindo desconectada da sociedade. Agora, o grupo oferece reuniões regulares nas noites de quarta-feira, além de atividades como cafés da manhã, almoços e jantares fora de casa. Para Cooper, essas reuniões significam muito, pois as ajudam a se sentir produtiva e conectada com os outros integrantes do grupo.
Fonte: © G1 – Tecnologia
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