A Secretaria Nacional do Consumidor determina que produtos à base de proteína nitrogenada devem informar o valor de amino esplicando a proteína nitrogenada.
O prazo para a suspensão das vendas é de seis dias para os nove sites que vendem as 48 marcas de whey protein com suspeita de adulteração. A decisão foi tomada pela Senacon, do Ministério da Justiça e Segurança Pública, após a identificação da adulteração em produtos de empresas, como a _Biotropix_, a _NutraBio_ e a _Bio Tech USA_. Essas empresas estão entre as que foram notificadas pela Senacon.
A Senacon identificou que as marcas de whey protein poderiam conter _aditivos não autorizados_, como o _decanoato de sódio_, que é um agente de conservação e estabilizante, e o _glutamato monossódico_, utilizado como um agente de conservação e como um estabilizante. A _Senacon_ anunciou que as empresas envolvidas poderão responder por crimes contra a saúde pública e contra a concorrência desleal.
Controvérsia em torno do Whey Protein
A Associação Brasileira de Empresas de Produtos Nutricionais (Abenutri) havia denunciado que as marcas de suplementos alimentares não apresentavam a quantidade de proteína informada no rótulo, o que levou a uma investigação. Segundo a Abenutri, essa prática é conhecida como amino spiking e envolve a manipulação da fórmula de um produto à base de proteína para aumentar o valor nitrogenado total, adicionando aminoácidos de baixo custo. Esses aminoácidos podem ser extraídos isoladamente de outras proteínas e outras matérias primas, aumentando a quantidade total de proteína no produto. A associação explicou que os aminoácidos além de constituírem uma proteína podem ser extraídos isoladamente de outras proteínas e outras matérias primas, sendo acrescentadas no whey protein e aumentando a quantidade total de proteína no produto.
A associação ressaltou que o laudo elaborado pela Abenutri é de 2022 e baseado em produtos que não são mais comercializados. Além disso, a entidade apontou que o estudo não segue padrões técnicos ou regulatórios estabelecidos pelos órgãos competentes e não são chancelados pela Anvisa e pelos demais integrantes do Sistema Nacional de Vigilância Sanitária. A decisão da Senacon de proibir a venda de suplementos de proteína foi considerada infundada pela Associação Brasileira dos Fabricantes de Suplementos Nutricionais e Alimentos para Fins Especiais.
Fonte: @ PEGN
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