Edição genética em célula mamária pode ter resultados inesperados devido a fatores ambientais e sequência de DNA, afetando a reprodução assexual.
No início dos anos 2000, um frenesi de clonagem se espalhou pela sociedade, graças a uma pequena ovelha nascida em 1996. A clonagem se tornou um tema de grande interesse, gerando medo, expectativa e especulações em todo o mundo. A mídia e a cultura popular não demoraram a criar histórias e novelas sobre o assunto, que rapidamente se tornou um tema de discussão em todos os cantos do planeta.
No entanto, apesar de ter sido uma promessa do passado, a clonagem pode não ser tão útil e eficaz para nós hoje. A reprodução de material genético é um processo complexo e caro, e a cópia exata de um organismo não é garantida. Além disso, a genética é uma ciência em constante evolução, e novas descobertas podem tornar a clonagem menos necessária. A busca por soluções mais eficazes e seguras é fundamental para o avanço da ciência. A clonagem pode ser apenas o começo de uma jornada mais longa e complexa.
A Clonagem: Uma Questão de Replicação e Identidade
A clonagem de seres humanos é um tema complexo que envolve não apenas a replicação genética, mas também fatores ambientais e culturais que influenciam diretamente no desenvolvimento do indivíduo. A sequência de DNA é apenas um dos fatores envolvidos na produção de clones. A clonagem é um processo que envolve a cópia de material genético, mas também é influenciada por fatores externos que moldam a personalidade e a identidade do indivíduo.
A História da Clonagem
A clonagem começou a ser estudada na década de 1990, quando laboratórios começaram a explorar a teoria de desenvolver espécies ‘geneticamente melhores’. O sucesso dessa empreitada nasceu em 05 de julho de 1996, quando Keith Campbell e Ian Wilmut, pesquisadores do Instituto Roslin da Faculdade de Edimburgo, Escócia, clonaram uma ovelha chamada Bellinda. Bellinda era uma ovelha da raça Finn-Dorset de 6 anos, cujo DNA foi extraído a partir de amostras de células mamárias. A ovelha doadora do óvulo era da raça Blackface Escocesa. Foram 277 tentativas até o nascimento de Dolly, o primeiro mamífero clonado do mundo.
O Processo de Clonagem
O processo de clonagem não envolve a fecundação por espermatozoides, pois isso acrescentaria um novo DNA à receita. Em vez disso, o processo é considerado assexual, e o estímulo para que o óvulo se divida e forme o embrião é realizado por meio de estímulos elétricos e bioquímicos. Após a formação do embrião, ele é implantado no útero de outra ovelha, onde o processo gestacional ocorre no tempo usual. Quando Dolly nasceu, ela era exatamente o que se esperava, uma cópia geneticamente idêntica de Bellinda.
A Ética da Clonagem
A clonagem de seres humanos é um tema complexo que extrapola os limites do campo ético e científico. Quando nos referimos puramente à reprodução de material genético, a resposta é clara: seres humanos podem ser clonados. No entanto, quando adentramos em um campo ético, cultural e ambiental de formação do ser, a resposta é provavelmente: não. Mesmo que os clones possuíssem o mesmo DNA do doador, eles podem ser outra pessoa. Temos como exemplo diário para essa afirmação irmãos gêmeos, que são clones naturais. Ainda que compartilhem do mesmo DNA, a experimentação do mundo os fazem indivíduos diferentes.
Fonte: @Tech Mundo
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