Estudiosos singaporianos analisam níveis sanguíneos de americanos e ingleses, destacando avanços na recuperação de saúde e possibilidade de vivermos com níveis sanguíneos estabelecidos.
Na realidade, a vida é um ciclo natural que faz parte da existência humana, independentemente dos avanços científicos e tecnológicos alcançados. A esperança de viver mais anos é um sentimento humano respeitável, mas não é suficiente para quebrar a longevidade que nós todos enfrentamos.
A pessoa que viveu mais tempo na história da humanidade ainda é Jeanne Calment, alcançando os 122 anos em 1997. Essa marca é um marco importante no nosso registro histórico e serve como um lembrete de que, apesar dos esforços e dos avanços alcançados, a vida humana tem um fim inevitável.
O Desenvolvimento da Medicina e a Potencialização da Vida
No século 18, os cientistas estabeleceram que alcançar os 100 anos de idade seria um desafio, mas hoje, com avanços significativos na medicina, os especialistas estão perseguindo a possibilidade de a humanidade viver ainda mais. Tal é o caso dos pesquisadores de Singapura que trabalham para a empresa Gero, realizando estudos para estimar o limite da vida humana. Ao analisar os níveis sanguíneos de pessoas nos Estados Unidos e na Inglaterra, eles perceberam que, à medida que a vida progride, o corpo humano enfrenta dificuldades crescentes para se recuperar de problemas de saúde. Essa dificuldade em se recuperar, denominada ‘resiliência,’ torna-se um desafio à medida que envelhecemos, reduzindo nossa capacidade de superar problemas de saúde. Enquanto que, em torno dos 40 anos, a resiliência nos concede uma média de duas semanas para se recuperar, ela se enfraquece com o tempo, levando a uma recuperação mais lenta à medida que envelhecemos.
Os pesquisadores descobriram que, em torno dos 80 anos, a recuperação leva aproximadamente seis semanas, e, em torno dos 90 anos, esse tempo aumenta significativamente. Essa questão levanta importantes considerações sobre a longevidade e a saúde, orientando os especialistas a estudar formas de melhorar a recuperação de problemas de saúde ao longo da vida. Além disso, tais estudos são fundamentais para entender a possibilidade de uma vida mais longa e plena.
Ao analisar os avanços na medicina, pode-se perceber que o Japão, por exemplo, viu um aumento significativo na longevidade, passando de 153 centenários em 1963 para 95.119 pessoas em 2023. Essa mudança na longevidade também vai de encontro à ideia de que exercícios físicos são cruciais para uma vida mais longa. De acordo com Harvard, dedicar tempo aos exercícios físicos é essencial para viver mais. Além disso, o exercício milenar, conhecido por seus benefícios para a saúde, pode ajudar a alcançar os 100 anos de idade, como indicam os estudos científicos.
A expectativa de vida é um tema relevante, e, segundo os especialistas, fazer mudanças nos hábitos é fundamental para aumentar essa expectativa. A longevidade e a saúde estão estreitamente relacionadas, e, portanto, trabalhar em ambas é essencial para uma vida plena.
Fonte: @ Terra
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