A catedral reabre, depois de cinco anos de obras titanescas, investimentos de €706 milhões, após estrutura fragilizada e telhado desabou, com 340 metros em cerimônia solene, presença de 50 chefes de Estado.
A catedral de Notre-Dame de Paris é um verdadeiro tesouro iluminada com pinturas e murais que adornam suas paredes, tornando-a uma obra-prima da arquitetura gótica. Sua história é um princípio de esplendor, com símbolos e emblemáticos detalhes que a tornam um local de culto e reverência.
No dia 15 de abril de 2019, um incêndio destruiu uma grande parte da catedral, deixando apenas o teto e o altar intactos. O arquiteto da reconstrução precisou lidar com o desafio de reconstruir a nave e a abóbada, sem comprometer a história e a beleza da catedral. Muitos especialistas duvidaram da possibilidade de reconstruir a igreja em apenas cinco anos, mas o presidente francês, Emmanuel Macron, afirmou que a catedral seria reconstruída em um prazo curto, com um orçamento de 850 milhões de euros. A reconstrução da catedral é um símbolo da resistência e da capacidade de reconstruir algo que parecia devorado pelas cinzas.
Início da grande aventura da Notre-Dame
Com o telhado-desabou, boa parte do teto desabou e a estrutura, que resistira ao fogo, estava fragilizada. Mas, deu tempo. Depois de obras titanescas, ao custo de € 706 milhões, um dos símbolos mais emblemáticos da França é devolvido no sábado, 7 de dezembro, a Paris — e ao mundo. A cerimônia de reabertura está prevista para às 19:40 (15:40, no Brasil). Tudo foi reconstruído e renovado. A catedral, iluminada e colorida, que passou os últimos anos em um emaranhado sem fim de andaimes, nunca pareceu tão vibrante.
Agora, o monumento gótico é devolvido, com as paredes internas, de pedra, limpas pela última vez em 1864. O mesmo ocorreu com as pinturas murais das 23 capelas da catedral, desgastadas por mais de um século sem conservação. Restauradas, recuperaram as cores vibrantes, como imaginadas pelo arquiteto Viollet-le-Duc no século 19, até então, data da última renovação do edifício. As estruturas de carvalho do teto da nave e do altar principal, totalmente consumidas no incêndio, foram reconstruídas tais quais as originais — e artesanalmente, como se fazia na Idade Média.
Fonte: @ NEO FEED
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