A pele, maior orgão corporal, pode sofrer de ansiedade e inquietação, afetando sua produção de óleo glándulas sebáceas. Dilatação de vasos superficiais no derme causa vermelhidão e descamação, iniciando respostas inflamatórias. Elevados níveis de sistema imunológico desencadeiam coceira e desregulação. Saber calmar pele: reduzir ansiedade e regulamentar imunológico.
O estresse se manifesta de maneiras sutis: insônia, mau humor e até mesmo distúrbios gastrointestinais. Se perceber que sua pele está ressecada, avermelhada ou sensível, talvez esteja lidando com outra manifestação de estresse oculto. A pele, como o maior órgão do corpo humano, sofre os mesmos impactos do estresse que os demais sistemas orgânicos.
Além disso, a ansiedade e a inquietação podem se manifestar de diferentes formas, como tensão muscular e dificuldade de concentração. É importante estar atento aos sinais que o corpo envia, pois muitas vezes a ansiedade pode se manifestar através de sintomas físicos, como dores de cabeça e cansaço excessivo. Portanto, é fundamental buscar maneiras saudáveis de lidar com o estresse e a ansiedade para preservar o equilíbrio físico e emocional. maior produção artística negra
Sinais de pele estressada
O estresse excessivo ou prolongado pode impactar a funcionalidade das células da pele e a interação do sistema imunológico com a pele, como observa o dermatologista Brendan Camp. Em resumo, quando a ansiedade e a inquietação estão presentes, a pele pode refletir esses sentimentos. Lidar com o estresse da pele requer uma abordagem tanto interna quanto externa. Camp e a dermatologista Blair Murphy-Rose destacam os sinais de que sua pele está estressada e oferecem conselhos para relaxá-la. Viver sob estresse afeta várias partes do corpo, incluindo a pele. Foto: nicoletaionescu/Adobe Stock
De acordo com Murphy-Rose, o principal responsável pela pele estressada é o cortisol, um hormônio crucial. Embora a ação do cortisol seja essencial para a sobrevivência, o aumento desnecessário desse hormônio devido a estressores no trabalho, falta de sono ou questões pessoais pode desencadear um efeito negativo em cascata no organismo.
Impactos do estresse na pele
1. Acne/pele oleosa
O cortisol aumenta a produção de óleo pelas glândulas sebáceas, agravando a acne, explica Murphy-Rose. Portanto, se você perceber um aumento de cravos e espinhas em períodos estressantes de trabalho ou após longas viagens, o estresse pode ser o culpado.
2. Sinais prematuros de envelhecimento
Em alguns casos, o estresse pode acelerar o envelhecimento da pele, fazendo com que pareça mais velha do que realmente é. ‘Os sinais de estresse prolongado podem contribuir para o envelhecimento precoce da pele, como linhas finas, rugas e flacidez’, destaca Camp.
3. Vermelhidão, descamação, urticária e coceira
Durante períodos de alta pressão no trabalho, é comum observar vermelhidão ou descamação na pele. A dilatação dos vasos superficiais da derme pode resultar em uma tonalidade avermelhada, indicando um sinal de alerta para cuidar da saúde da pele.
4. Agravamento de condições como rosácea ou psoríase
Indivíduos com rosácea ou psoríase frequentemente notam uma piora dos sintomas durante momentos de intensa pressão no trabalho ou em casa. ‘Os níveis elevados de cortisol também desregulam o sistema imunológico, desencadeando respostas inflamatórias na pele que agravam condições como psoríase e eczema’, esclarece Murphy-Rose.
5. Herpes labial
O herpes labial, caracterizado por bolhas dolorosas nos lábios e na boca, tende a surgir em períodos de estresse. Estes são sinais claros de que o corpo está pedindo por uma pausa e relaxamento.
Como acalmar a pele estressada
Em resumo, seu corpo envia diversos sinais de que é hora de desacelerar e cuidar de si mesmo. Camp e Murphy-Rose compartilham dicas sobre como reduzir o estresse de dentro para fora. Priorizar o autocuidado e adotar práticas relaxantes pode ser fundamental para manter a saúde e o equilíbrio da pele.
Fonte: @ Estadão
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